sábado, 27 de fevereiro de 2010

And year after year is...

Olá, pessoas e afins.
Passei a semana inteira pensando no que eu iria postar aqui para vocês.
Sai buscando inspiração, buscando textos interessantes e literariamente impecáveis.
Meus esforços foram em vão, embora eu tenha achado motivos para escrever e feito frases bonitas.
Embora minha mente esteja à mil, não sinto vontade de escrever sobre nada disso aqui.
Eu gostaria de falar do vazio das pessoas, na verdade, do vazio da vida. Só que sinceramente, para mim isso já se tornou clichê e deprimente.
É, meus caros, vocês me deprimem com suas falta de vida.
E não achem que eu estou me excluindo disso, jamais.
O objetivo desses meus cafés é tentar mostrar pelo menos um pouco da realidade, ou do que eu entendo dela.
Presunção? Arrogância? Quem sabe...
Mas a questão é a seguinte: quantas pessoas aqui vivem e sentem isso de verdade? Quantos aqui já chegaram em casa de noite, foram direto para o lado de fora e deitaram para ver as pouquíssimas estrelas que podem ser vistas numa cidade? Já se perguntaram como deve ser lá no infinito?
Eu já, e às vezes chego até a invejá-las (as estrelas). E elas ficam lá no alto, dançando e rindo das nossas idiotices, da nossa falta de humanidade.
É, falta de humanidade sim.
Falta de humanidade porque os princípios já foram esquecidos ou comprados.
Falta de humanidade porque não nos importamos se há pessoas por ai se matando para conseguir um mísero pedaço de pão.
Falta de humanidade porque queremos ser robôs frios e calculistas com um lobo frontal totalmente infuncional.
Acalmem-se! Não fiquem chocados, por favor! Pois essa falta de humanidade não é de hoje, nem de ontem.
Fico me perguntando se isso já existia desde sempre. E me deprimo em pensar que sim, que a humanidade sempre foi essa lixeira gigante e ninguém nunca fez nada para mudar, e os que tentaram foram mortos e esquecidos.
Sabem por quê? Porque nos convém isso tudo, toda essa sujeira.
Porque é mais fácil ficar parado ao invés de tentar se movimentar.
É mais fácil viver e morrer do que viver, sentir e morrer.
E hoje eu deixo o meu recado para vocês, vivam e SINTAM. Porque a vida é terrível demais com toda essa indiferença.














Quem não se lembra do pobre Homem de Lata que adoraria ter um coração, ele era louco por um. E nós que o temos nem ao menos sentimos o seu bombear...

xoxo, Lalesca F.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

19 de fevereiro de 2010

Olá, pessoas e afins.
Era para eu ter feito esse post ontem, teria mais "magia". Só que a preguiça não me permitiu fazer isso.
Bem, ontem foi o meu aniversário (êêê!). Sabe, foi aquela mesma coisa de sempre.
Já nem vejo mais graça em comemorá-lo, então fiquei escrevendo enquanto não tinha nada para fazer.
E será um trecho do meu texto, meus caros caríssimos, que postarei aqui.
Apresento à vocês uma visão de "aniversário" do próprio aniversariante.

"Ah, o pedido do bolo!
Em todos os meus aniversários eu venho pedindo e pedindo, mas nada de concreto acontece.
Eles gritam “faça o pedido!”, mas você quer apenas ir para a sua cama e dormir. Ou apenas comer logo um pedaço daquele bolo.
Há aqueles que olham para você com uma feição de “ande logo com isso! Estou com fome!” e há aquelas, como o papai e a mamãe, que olham-te na esperança de que seu pedido se realize, mas você sabe por experiência de todos os aniversários anteriores, que o pedido nunca vem de brinde.
Cospe no bolo, então! Cospe!
Cospe como vingança de todos esses anos e pedidos frustrados
E então o guloso não fica com nenhum pedaço.
E o papai e a mamãe não agüentam de desgosto, e pensam e dizem que isso é a “juventude rebelde”.
Seus tios mais velhos levam as mãos à boca, em sinal de horror e censura.
Seus primos da sua idade, ou mais novos dizem “é, isso é rock’n roll!”
Mas você apenas pensa “isso é por todos os pedidos que sempre fiz e ninguém nunca atendeu.”
É, cuspir no bolo seria uma ideia brilhante...

Feliz Aniversário para mim.
Todo o tédio e a mesmice de sempre, eu sei.
Os desejos, em sua maioria, se tornam frustrados.
A saúde se esvai conforme se vive, e é difícil mantê-la intacta, impossível até.
A felicidade nunca dependerá só de mim, só dependeria se eu fosse o único ser vivo neste planeta.
O dinheiro virá, eu me esforçarei para isso.
É, feliz aniversário. Afinal, dezesseis anos só se faz uma vez na vida, não é?"

Espero que aproveitem esse café que foi realmente amargo em homenagem à minha própria pessoa.

xoxo, Lalesca F. 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Diário do dia 11 de fevereiro de 2010

Olá, pessoas e afins.
Mais um café bem amargo para vocês ficarem mais espertos, certo?
Hoje irei postar algo mais interessante, como prometido.
Hoje postarei um trecho do meu diário, trecho o qual se tornou o meu xodó.
Espero que gostem, mas se não gostarem não importa, porque eu o adoro.

"Pela janela do ônibus vi algumas prostitutas feias e mal vestidas, que cheiravam a sexo puro.
Nenhuma bonita, nenhuma terna ou delicada. Nenhuma que aparentasse que fosse lhe dar uma noite de prazer sem se importar com seu dinheiro. Nenhuma com a ilusão de lhe dar sentimentos sinceros.
Se você topasse, seriam os mesmos gemidos e orgasmos fingidos de sempre. Seriam sempre as mesmas putarias ditas ao pé do seu ouvido, com aquela voz arranhada e já cansada dos programas de todos os dias.
Seria sexo puro, com suor que se acumula ao suor da foda passada e começa a feder.
Seria isso, sujo e cru.
Sem sentimentos, sem amor a não ser pelo dinheiro.
Acho que as putas são o reflexo perfeito da realidade.
Sem sentimentos, tudo é apenas negócio. Tudo é apenas o negócio da sobrevivência.
"














Vale lembrar que as prostitutas são muito mais sinceras e diretas que muitos outros profissionais por ai, certo?


xoxo, Lalesca F.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Primeira postagem, ehê

Olá, pessoas e afins.

Hoje eu escreveria algo novo aqui, caso eu estivesse inspirada.
Hoje eu falaria também como o Carnaval é uma data entediante para mim.
Nunca faço nada, nunca viajo, nunca saio para "pular com o povão", nunca me animo.
Eu poderia dizer como a data é idiota, mas isso já é banal demais.
Todos os rockeiros revolts que conheço dizem que detestam o carnaval, e quando eu pergunto o porquê, eles apenas me respondem "eu não gosto de samba".
Eu também não gosto do samba, mas esse não é o motivo pelo meu desafeto à essa data purpurinada e alegre.

Bem, hoje mais tarde, ou apenas amanhã, postarei algo mais interessante.
Estou ansiosa para isso, porque gosto de ficar filosofando mesmo que seja para ninguém.
Filosofar é sentir a vida correndo em suas veias, porque na maioria das vezes nós apenas respiramos. Mas nem ao menos o "respirar" nós notamos.
Pensem nisso, nessa data de pulos e sorrisos.
Pense se você vive de verdade ou apenas respira sem sentir o ar poluído entrar e sair de você.

xoxo, Lalesca.